Domingo, Setembro 8, 2024
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Vilanculo visita rainha achivanjila e busca inspiração dos ideiais dos antepassados

Vilanculo visita rainha achivanjila e busca inspiração dos ideiais dos antepassados

Secretário de Estado na província de Niassa visita Majune

O Secretário de Estado na Província de Niassa, Dinis Vilanculo, visita a Rainha Achivanjila (a sucessora), considerada como uma biblioteca viva e figura que constitui um exemplo de superação e inspiração à comunidade do distrito de Majune, província de Niassa.

Secretário de Estado na Província do Niassa Dinis Vilanculo reunido com alguns líderes do distrito de Majune

A visita, realizada neste sábado 29 de Maio, foi antecedido por um ritual tradicional, que consistiu visita a campa onde jazem os restos mortais da rainha (a primeira), onde pediu Paz efectiva junto aos antepassados. E, por via desse pensamento, suplicou para o fim dos ataques armados que se registam na vizinha província de Cabo Delgado.

Rogou, igualmente, uma execução de sucesso no Plano Quinquenal do Governo, assim como o término da pandemia viral, que tende a deixar autoridades governamentais cada vez mais preocupadas.

Também, solicitou aos espíritos para que a província de Niassa continue a registar os níveis encorajadores de desenvolvimento, permitindo, assim, à população a trabalhar num ambiente harmonioso para vencer a pobreza e todos os males que graçam a sua autossuficiência.
Vilanculo, mostrou-se ciente que o pedido feito, terá uma resposta satisfatória para a resolução das ansiedades da população do Niassa.
Secretário de Estado na Província do Niassa Dinis Vilanculo e alguns líderes do distrito de Majune ao lado capa da Rainha Achivanjila

  Informações oficiais indicam que a Rainha Achivangila foi prisioneira de guerra (escrava), raptada nos territórios do líder tribal Makaanjila, tendo passado à mulher principal do Mataaka I. Contribuiu para o engrandecimento do Estado Mataaka em termos políticos, geográficos, económicos e demográficos.
Perdeu a vida em Mikoko, pouco tempo depois de sair da prisão, em 1926. Numa altura que se encontrava muito debilitada, padecendo de problemas cardíacos e de idade avançada.
Curiosamente, a morte dela ocorreu no período em que se celebrava quarenta dias após a morte do Matoola II.

Os momentos que se seguiram, foram marcados por uma acentuada tristeza em Majune. No entanto, a realização das cerimónias fúnebres levou cerca de uma semana, enquanto se organizava todos os procedimentos logísticos para o efeito. Tal período foi caracterizado por diversas reuniões entre os anciãos, nas quais se discutiam os pormenores das cerimónias fúnebres, segundo rezam os escritos.

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