A corrupção sendo uma prática que consiste na facilitação de uma determinada pessoa por outra em troca de vantagens sem se importar com às eventuais consequências, ou mesmo desvio de fundos por parte de certas entidades para próprio benefício, tomou conta de inúmeros sectores do país.
A província do Niassa, em especial é uma das que infelizmente não escapa no que se refere a prática dessa acção. Abaixo, confira abaixo os casos de corrupção mais absurdos da província do Niassa nós últimos anos.
Contratação ilegal de funcionários em Mecanhelas.
O distrito de Mecanhelas, um dos mais populares da província, surpreendeu a todos quando diversos funcionários do Ministério da Educação do distrito foram presos e condenados a penas de prisão que variam chegando aos 15 anos. Em causa, estava o desvio de fundos do estado através da falsificação de documentos como por exemplo, a colocação de funcionário DN4 a receber salário de DN1 sem os devidos documentos. Muitos desses docentes que recebiam valores de DN1 enquanto são DN4 e DN4 nem fizeram o primeiro ano de ensino superior lesando o Estado molh de meticais. Não distante disso, no passado ano 2020, o distrito prévia a contratação de aproximadamente 5 funcionários DN1 (licenciados) mediante o concurso. Porém, o pano caíu e em pleno 2021 verifica – se que distrito contratou mais de 40 docentes N1 (professores licenciados) sem nem se quer passar por um concurso público conforme mandam às regras do país. Como consequência da ousadia, dezenas desses professores estão trabalhando sem nenhuma remuneração e sem nenhum cadastro.
Negócio de bilhetes de Comboio de passageiros – Lichinga
A reabilitação da linha ferroviária que liga Cuamba – Lichinga trouxe um alívio e felicidade a milhares de pessoas no que se refere ao conforto do preço estipulado na viagem que é de 205 mts. Porém, nos últimos meses a inúmeras queixas de supostas vendas ilegais dos bilhetes na Estação de Comboio da cidade de Lichinga. Em causa, estão envolvidos funcionários públicos e privados afectos naquela instituição que compram os bilhetes a mais propositadamente e comercializam após esgotarem na bilheteria oficial da instituição a preços duas ou três vezes maiores.
Hospital provincial de Lichinga o lar da venda de vidas.
Há 2 anos, a cidade de Lichinga acompanhou uma das manifestações mais violentas. Onde, a população da cidade procurava repudiar os casos de corrupção que ocorriam naquela unidade sanitária de referência a nível provincial. A manifestação originou – se devido a diversas situações que na época ocoriam onde, às mulheres grávidas eram obrigadas a pagar valores monetários para receber um atendimento eficaz e um parto normal. Porém, às que não possuíssem os valores ou às que se recusassem a entregar os valores eram feitas sezariana mesmo sem a necessidade e infelizmente muitas vidas foram perdidas. Após a manifestação, a situação melhorou um pouco porém surgiu um outro problema que é a venda de operações. Inúmeros passientes queixam se da morosidade no atendimento principalmente os que estão na espera para receber uma determinada operação onde, para que o processo seja acelerado são obrigados a tirar um determinado valor. Outras denúncias apotam para alguns casos de venda de sangue por alguns funcionários daquela unidade sanitária.
Motoristas de diversas rotas sem documentação
Ainda nesse ano, surgiu uma polêmica onde, diversos motoristas de transportes de passageiros foram flagrados dirigindo sem carta de condução e muito menos os documentos do devido veículo. Outro facto curioso no que se refere a transporte é a superlotação que se verifica mesmo em plena época da pandemia de covid-19. Esses carros superlotados e sem documentação junto com os motoristas passam livremente em muitos pontos de controle da província através do famoso “refresco“.
Dinheiro de Apoio Direito a Escola (ADE) convertido em um bem pessoal
O Governo junto com os seus parceiros em nome da Educação, alocam anualmente milhões de meticais para financiar o funcionamento dos estabelecimentos de ensino do país. Porém, esse valor recebido em algumas escolas da província é convertido para benefício de muitos gestores de escolas. A falta de fiscalização rigorosa faz com que alguns gestores façam o uso indevido do valor de ADE sem nenhum receio. Outro problema que gera é a falsificação de dados onde muitas escolas procuram ampliar o número dos estudantes no sentido de ter um um número elevado para o valor também seja elevado. O valor de ADE é um fundo destinado a apoiar às escolas que infelismente esta a ser convertido em um bem pessoal em muitas escolas da província causando assim danos não só ao Governo mais também ao próprio sistema de sedução Nacional. A falsificação de dados para receber valores elevados de ADE é uma realidade existe uma necessidade de se pôr um fim a essa prática.
Outros:
Alguns distritos não observam às medidas de prevenção da Covid-19
Mesmo com às orientações deixadas pelo Governo e seus parceiros acerca das medidas de prevenção da doença, alguns Distritos Sá província continuam a não obedecer às regras de prevenção. Os distritos como Mandimba e Mecanhelas, São os mais referenciados na negligência nesse assunto.
Diga não a corrupção
Juntos por um país livre da corrupção e do nepotismo