Arranca na Beira julgamento do caso 26 milhões de meticais do PMA
O combate à corrupção permanece como uma das prioridades centrais para Moçambique, um país onde este mal se infiltra em quase todos os setores, prejudicando o desenvolvimento e minando a confiança nas instituições públicas.
As autoridades têm redobrado esforços para conter essa prática prejudicial, que não apenas desvia recursos vitais, mas também ameaça a justiça social e o bem-estar dos cidadãos.
Em resposta, o governo intensifica ações para estancar a corrupção, promovendo reformas e mobilizando a sociedade para uma luta que se revela essencial para o futuro do país.
Neste sentido, arrancou esta quinta-feira, na cidade da Beira, em Sofala, o julgamento do caso de desvio de mais vinte e sete milhões de meticais no PMA (Programa Mundial de Alimentação).
O processo tem como arguidos dois funcionários do PMA, designadamente um financeiro e sua auxiliar e mais uma cidadã, por sinal ex-esposa do primeiro, que se terão apropriado, de forma indevida, do dinheiro, em 2021.
O caso foi desvendado pelo Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Sofala na sequência de várias denúncias.
Segundo Ministério Público, os arguidos são indiciados por práticas de crimes de peculato e falsificação de documentos.
Com o valor desviado, os arguidos adquiriram vários bens pessoais, com destaque para a criação de empresas, aquisição de imóveis de luxo entre outros.
Na leitura da acusação, a representante do Ministério Público, Marina Macamo, diz que os dois funcionários do PMA são confessos e espera que a justiça seja feita.
veja:
Jay Arghh – AUZOPUKEN (Rocha Magmatica)
Oito curiosidades da província de Niassa – o Gingante de Moçambique
(RM-COMO FONTE)